sexta-feira, 2 de julho de 2010

A importância do Jornalismo


O que fazemos nós, os estudantes de comunicação para que a democracia funcione? O pensamento do estudioso em comunicação Richard Rorty, nos remete a uma reflexão sobre a importância do jornalismo. Sua função é vital para a justiça e a democracia, tem condições de denunciar os erros, a corrupção, e pode fornecer uma visão para educar e florescer o sendo critico nos cidadãos.
A cassação do diploma em junho de 2009, pode estar fixado em apenas um ponto. O fato de que o poder tem medo do jornalismo e dos jornalistas, pois sabe quem é que pode fiscalizar e denunciar. Um exemplo claro da participação do jornalismo e de seu eficaz valor, foi o escândalo que envolveu a Assembleia Legislativa do Paraná, só sendo possível graças às denúncias feitas pelos jornalistas. Se o papel desses profissionais não fosse cumprido, nós paranaenses estaríamos sem nem imaginar para onde estava indo o nosso dinheiro.
Talvez em muitos casos, ou até em faculdades de jornalismo, esse pensamento não seja bem repassado ou assimilado pelos acadêmicos, a constante competitividade, e a luta pela sobrevivência, faz com que alguns sonhos, ou até mesmo a vontade de mostrar uma luta a favor da sociedade, deixe de existir. Muitas vezes o próprio jornalista é manipulado, falta com a verdade e se corrompe a favor do poder para garantir seu emprego, tendo uma parcela de culpa na manipulação dos meios de comunicação e nos abusos do poder.
O jornalista Jacir Alfonso Zanata transcreve o jornalismo como um agente transformador da sociedade. Também defende que nós estudantes e os próprios jornalistas deixem de pensar que são meros repassadores de informação. Para ele, o jornalista é o oxigênio da formação humana. Continua sua tese afirmando que além de preparo e bom texto, é preciso muita leitura e conhecimento sobre tudo, pois hoje, as universidades são mais técnicas do que a serviço do conhecimento e do sistema social.
Outro exemplo da importância do jornalismo nos remete as causas sociais, ao serviço da população, e não dos poderes tanto econômico, político e até religioso. Na cidade de Campinas no estado de São Paulo, três bairros foram beneficiados por uma nova forma de jornalismo, o jornalismo que prioriza o cidadão. Foram desenvolvidos trabalhos que ajudaram a melhorar a vida em comunidade, a auto-estima e diminuição dos índices de violência. O jornal “Conexão Jovem” retratou os bairros paulistas fora das páginas policiais, divulgando ações positivas, assim como uma cobrança aos governantes a resolver os problemas sociais e dar oportunidade aos residentes dos bairros. Dentre os frutos colhidos desse projeto, que foi coordenado pelo jornalista Amarildo Carnicel, está o resgate do ideal em acreditar no potencial dessas pessoas e até inseri-las no mercado de trabalho, proporcionando uma nova vida.
Por último, o jornalista Carlos Heitor Cony sugere que é preciso ressuscitar os dinossauros, os jornalistas intelectuais que pensam e contribuem para a sociedade.

Um comentário:

Wellyngton Jhonis Valentim disse...

Carol me adicione aê! wellyngton_jhonis@hotmail.com