quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Dilma


"Sonhar e perseguir nossos sonhos é exatamente o que nos permite romper os limites do impossível." Com essa frase no último dia 1 de janeiro de 2011, Dilma Rousseff cingia em seu ombro a faixa presidencial. O Brasil hoje é governado por uma mulher, uma mulher que como o presidente Lula, promete dar maior ênfase as camadas mais pobres da população brasileira. Dilma hoje representa a continuação de um projeto que vem dando certo, mas não é apenas isso. Representa também milhões e milhões de brasileiras país afora que também querem o direito de sonhar como mães, avós e filhas. Representa as mulheres de fibra, de força e coragem, desde aquelas que acordam cedo para cuidar dos filhos, até aquelas que vêm cada dia mais ocupando um lugar na sociedade.

Um país otimista

Segundo informações da pesquisa Gallup Internacional, o povo brasileiro é um dos cinco mais otimistas em relação à economia mundial nesse ano que se inicia. Apenas 9% dos entrevistados acreditam que haverá dificuldades econômicas. Com otimismo, fica fácil acreditar que o Brasil viverá uma das suas melhores fases. Agora mais do que nunca, é a hora da união para que possamos dar um salto de qualidade em todas as áreas, principalmente em saúde e educação.

Ronaldinho não é gaúcho, é carioca

Parece que aquela conversa de amor ao time e orgulho da camisa não existe mesmo. Quem é do mundo do futebol sabe disso, é como em qualquer outro lugar, uma empresa que visa o lucro. Ronaldinho gaúcho não é mais gaúcho, e sim um carioca! Para as pessoas que ainda acreditam que o que importa é a fidelidade ao time, acho melhor acordarem um pouco dessa ilusão! Alguns milhões a mais fazem qualquer um esquecer-se de sua origem e de seu time do coração. Pobres gremistas, Ronaldinho e seu irmão provaram mais uma vez que o que conta é a poupança no final do mês.

Brincando com vidas

Mais um ano e mais tragédias, e o pior, tudo sempre previsível. As casas inundadas, tudo o que foi construído uma vida inteira indo embora no meio da lama. Cadê as soluções? Será que ainda vamos esperar mais chuvas e mais cenas de tragédias por quantos anos? São famílias que vivem diariamente no perigo, são interditadas pela defesa civil, mas se encontram naquele velho dilema: Se eu sair daqui, vou para a rua? Acho que nós brasileiros aqui do Sul, temos que nos unir e rezar para São Pedro parar de mandar chuva para lá, que é o que nos resta, por que pela televisão, só escutamos investimentos que nunca dão em nada, e que esbarram na força da natureza. O que sempre sobra, são os noticiários cheios de mortes e desabamentos, e aquele sensacionalismo de sempre, com o repórter em cima dos escombros e filmando os gritos de desespero de quem perdeu não só apenas bens materiais, mas a família, os amigos, os vizinhos...

Um ano sem Zilda Arns

Uma das melhores definições que encontrei sobre a doutora Zilda Arns, foi à de que ela seria um dos corações mais bondosos que já bateram no nosso país. Para quem tevê a oportunidade que eu tive de ir até o cemitério onde ela está enterrada, acabou estranhando a falta de flores e homenagens a ela. A explicação é o seguinte, a família não permitiu que ninguém enviasse flores e faixas, mas que usasse esse dinheiro para doar a Pastoral da Criança. Belo exemplo de generosidade e humildade.O jeito agora é torcer para que surjam mais pessoas com o coração de Zilda Arns, para que façam a diferença e ajudem a construir um mundo melhor.