quarta-feira, 22 de abril de 2009

Mulheres


Ao longo dos séculos, a mulher foi totalmente submissa ao homem, não tinha o direito ao voto e sua vida limitava-se a cuidar da casa, do fogão e ser uma boa parideira. Ela não tinha voz alguma dentro de seu lar para não poder em momento algum contestar seu marido.
Hoje sabemos que ela exerce um papel fundamental em nossa sociedade.É livre de alguns tabus e está ingressando na vida pública e principalmente no mercado de trabalho.Com as mulheres engajadas, muitas conquistas vieram e aos poucos a classe feminina foi conquistando mais espaço, provando competência e força de trabalho. A cada geração as mulheres ficam mais independente. Mais do que uma luta pessoal,elas também estão representadas junto às causas sociais, emitindo opiniões e reivindicando mudanças.
Ao ler artigos e revistas sobre o assunto, acabei encontrando um grupo feminino chamado de Soroptimista, cujo objetivo é melhorar sempre a vida das mulheres, e é isso que o grupo procura fazer desde a sua fundação em 1921. A Soroptimista, composta por mulheres profissionais e de negócios acolhe e dá suporte a mulheres que enfrentam a pobreza e a discriminação. No entanto, apesar de todo o avanço que já foi mencionado acima, ainda vivemos uma realidade que precisa urgentemente ser revertida.
Em todos os países do mundo, foi constatado que as mulheres, sofrem os maiores obstáculos por causa de seu gênero. As principais constatações foram que uma entre três mulheres são agredidas, ou maltratadas de alguma maneira. Cresce o número de infectadas com o HIV e traficantes do sexo feminino entre as fronteiras internacionais.
60% dos trabalhadores pobres são mulheres e dois terços dois 800 milhões de analfabetos também. Somente 15% dos cargos de câmeras legislativas e 6% do poder executivo são destinados para as mulheres.
É necessário que nós tenhamos cada vez mais consciência do nosso papel,que saibamos que as conquistas ao longo dos anos, foi merecimento de nossa capacidade. Que possamos lutar por mais conquistas e que em nenhum momento deixemos de lado o que nós mulheres temos e muito. A beleza, a ternura, o poder feminino e o dom de sermos mãe.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Lula não é minha anta


Ao acompanhar cada passo do presidente Lula, em seus encontros pelo mundo, devo cada vez mais definhar aquelas pessoas que o chamavam de analfabeto. O nosso presidente, o mesmo torneiro mecânico, o mesmo que não sabe falar inglês, foi simplesmente o pop star do encontro do G20, e chamado por Barack Obama de político mais popular do mundo.
Lembro muito bem, de alguns anos atrás quando muitas pessoas diziam que era pra sentir vergonha do presidente, quando ele viajasse para fora do país.
Segundo declarações feitas para a TV CNN,o presidente dos Estados Unidos, também afirmou que o Brasil é uma potência econômica e grande jogador no cenário internacional e que ele e Lula devem ser parceiros.
Devo dizer que ele não é minha anta e que também não vivemos no país dos petralhas.

sábado, 4 de abril de 2009

A favor do diploma de Jornalismo


Desde pequena, quando tive a ideia de ser uma jornalista, ouvia muitas pessoas me indagando se eu tinha a pretensão de substituir a Fátima Bernardes no Jornal Nacional. Respondia sempre prontamente que sim.
O tempo passou e na verdade, nunca quis isso para mim, comecei o meu curso de Jornalismo e tenho guardado comigo, depois de pouco mais de dois anos uma bagagem cultural e intelectual muito grande.
Hoje, no entanto, tenho que discordar das pessoas que falam que não é importante o diploma, pois qualquer um pode muito bem, sentar e escrever. Podem ter razão até certo ponto, mas o que me preocupa é esta visão tão limitada que as pessoas têm a respeito dessa profissão. Ser jornalista vai muito além de sentar e falar mal dos outros, somos antes de tudo comunicadores e formadores de opinião.
Só em uma faculdade de Jornalismo, você aprende a teoria de como prender seu leitor, formas embasadas com muito estudo, de como contar a notícia da forma mais limpa e direta, sempre prezando pela informação. Teorias de comunicadores, o entendimento da mídia, da opinião pública, segmentos que vão muito além do puro “escrever o que quiser”.
Mas como muitos ainda pensam o Jornalismo também não é apenas sentar e apresentar um jornal, ou aparecer em frente a uma câmera. Somos treinados para interpretar as notícias, saber como funcionam todas as técnicas dentro de uma televisão, que vai desde a edição de vídeos, a roupa e o modo que temos que se portar diante de uma entrevista. Temos curso de cinema, aprendemos a trabalhar com o audiovisual, sem falar de rádio onde há muito treinamento para com a voz, onde passamos toda a credibilidade da notícia. Há também aulas de fotografia, onde aprendemos a conseguir imagens que jornalisticamente não precisam de texto ao contar a notícia, aulas de diagramação e o contato direto com um jornal diário, onde somos induzidos a pautar fatos e contar sempre as melhores reportagens. Assim como projetos que envolvem o Jornalismo político, cultural e até mesmo o cidadão e estudos de comunicação interna e externa dentro de empresas.
Poderia ficar aqui por horas enumerando tudo o que envolve o curso, e acho muito pobre esse conceito que jornalista é para aparecer na televisão ou somente escrever o que quiser. Sinto que as pessoas não conhecem tudo o que envolve. Defender o jornalista sem diploma é defender um médico que não faz curso de medicina, pois quer ser somente pediatra e estuda só o que envolve a pediatria, fugindo de todo o curso.