quarta-feira, 28 de maio de 2008

Nem Veja! Nem leia!

Essa semana, fui ao médico e como sempre, fiquei horas sentada na sala de espera. Em meio a minha perturbação de ficar tanto tempo sem fazer nada, comecei a procurar uma revista, para que assim eu pudesse ter o prazer de saborear mais conhecimento e informação.
Bem... Mas o que encontrei foram várias revistas falando de moda e beleza. Desculpe-me a sinceridade! Sem utilidade nenhuma e para gente fresca! Quando voltei a me sentar, vi de longe uma revista com um ar de velha, logo que a peguei vi que se tratava da Veja!
Pensei comigo...O que me custa lê-la, já que nunca faço isso? Abri logo na seção de cartas e vi que estavam tratando de eleições! A revista era de setembro de 2006. Comecei lendo uma carta de um indivíduo de São Paulo, que dizia que concordava e aplaudia Diogo Mainardi, quando ele falava que a solução de não eleger Lula era fazer com que os pobres, burros e ignorantes do Nordeste, fossem pessoas mais cultas.
Tratei de procurar logo a coluna do Senhor Mainardi e peguei as outras revistas que também eram da Veja do mesmo período, para ler o que mais ele comentava! Céus... Eu juro que custei em acreditar no que lia. Um cara se dizendo jornalista e colunista da Veja, falando tamanhos absurdos e tantas besteiras. Confesso que tremi na hora. Que horror... Principalmente quando disse que Lula mesmo com curso de inglês, doutorado, curso de etiqueta, sempre continuaria sendo um burro e nordestino.
Até agora, eu não consigo imaginar o que sente um nordestino lendo isso...O pior de tudo, é que comecei a ler a revista inteira, todos os colunistas, a seção de cartas... Depois de ler, joguei as revistas com força na mesa e falei que se tratava de lixo... Todo mundo no consultório ficou me olhando com cara de espanto. Antes de falar com o médico, ainda fui ao banheiro lavar bem as mãos, para ver se desinfetava.
Está achando exagero? Eu não. E concordo plenamente com Luis Nassif quando ele comenta que a revista Veja é o maior fenômeno de antijornalismo dos últimos tempos. Ataques desqualificados. Pura manipulação. Um esgoto jornalístico.
No livro, "Do Golpe ao Planalto Vida de Repórter" de Ricardo Kotscho, ele conta bem de um caso que ocorreu nas eleições de 1994. Estava com a comitiva do Lula, em uma cidade do Nordeste fazendo campanha, e acabou sendo surpreendido por uma escola que resolveu homenagear o então candidato a presidente com uma festinha com direito a comida e tudo. Na mesma semana o que estampava a capa da Veja, era a denúncia que o Lula estava usando o lanche que serviria as crianças da escola, para fazer uma festa.
Realmente... Um esgoto jornalístico! Uma revista que se preza a esconder a verdade para cobrir o seu próprio interesse.
Mas a minha curiosidade foi tanta que comecei a vasculhar diversos artigos do tal colunista da Veja. Descobri que ele tem vários processos contra ele, e também entra cada pouco em batalhas judiciais com o Paulo Henrique Amorim.
Não é pra pouco. Ele ousou comentar a popularidade do presidente dizendo se tratar de pessoas que eram cúmplices dos crimes da presidência.
Estou até achando que ele ama muito o presidente. Se não ama deve amar muito. Porque se não fosse o Lula, de quem ele ia falar mal? Onde ele iria destilar todo o seu veneno? O Lula e o governo que estão sustentando o empreguinho dele. Pois pra mim, ele não passa de um esnobe, um jornalistazinho da mais baixa categoria que não sabe e não tem capacidade de escrever outros assuntos, mais de acordo com o Jornalismo.
Mas ontem mesmo, ele bem que tentou... Grande assunto. A música tem letras satânicas! Não me faça chorar de rir... Parabéns Mainardi! Continue assim... Pois desse jeito. Eu tenho alguém para falar mal.

sábado, 24 de maio de 2008

"Sem música a vida seria um erro!"

Composições, melodias, interpretações, emoção, saudade, alegria, amor... Não sei bem qual dessas palavras se encaixaria mais na minha tentativa de definir a música. Talvez se nós estudássemos ao fundo esse conjunto de palavras, poderíamos ter alguma noção do quanto ela é importante e faz parte de nossa vida a todo o momento.
“Sem música a vida seria um erro!” Essa frase genial é do filósofo alemão Friedrich Nietzsche , e ele pelo menos chegou perto ao definir a grandeza desse espetáculo sonoro que embala mentes e corações.
Em uma única letra, o autor consegue transmitir a sua idéia de mundo, sua vida, seus desamores... Como se fosse um canto de guerra, um desafabo ou palavras lindas que nos levam a refletir.
A vida é um erro sem música! Essa frase ecoa na minha mente e me faz pensar o que seria de mim, sem as minhas canções. Sem levantar já de manhã com os fones no ouvido. Devo confessar que sou movida à música.
Música é paixão, é alto astral! E não adianta vir me pedir que estilo eu prefiro. Pois eu respondo de imediato que gosto de música e pronto. Acabo achando que é pobreza gostar de apenas um.
Elis Regina, Legião e o rei Roberto Carlos... Já fizeram seu nome na história. Roberto Carlos é rei e pronto! Ele conseguiu unir à canção a poesia, essa mistura fez dele um fenômeno.
Segundo pesquisa feita na Super Interessante as músicas que mais fizeram sucesso foram as que falam de amor. Essas mexem sim com a emoção de todos e o público acaba se identificando com elas.
São tantas letras, cada qual nos ensinando. Presenteando-nos com o mais rico som.
Não posso deixar de lado que ela também é orgulho, lembranças e também é usada para protestos.
Qual música gosto mais? Eu nunca soube responder essa pergunta. É muito difícil saber, posso citar pelo menos 100 de MPB (sem restrição nenhuma), umas 50 de clássicos sertanejos (minha paixão por sertanejo está no sangue) e muitas outras. Acabei aprendendo a gostar de pagode.Desde criança eu tenho uma queda por música gaúcha e tantas outras!
A música internacional não deixa nem um pouco a desejar... Tem Beatles, John Lenonn , Elvis Presley. Nomes consagrados que conquistaram o mundo.
John Lennon pediu paz na sua letra intitulada “Imagine”. Levou para fora da Inglaterra o sonho de não haver guerras, nem fome para outros continentes... E isso é que eu admiro cada vez mais na música. Assim como fez o nosso brasileiro Renato Russo que pediu para que nós amássemos as pessoas como se não houvesse o amanhã!
A minha vida tem trilha sonora, cada lugar que passo, lembro de uma! São histórias, saudades...
Poderia ficar a noite inteira aqui enumerando vários motivos para a minha verdadeira paixão pelas canções. Mas fica a minha certeza de que a vida não é um erro. A vida tem música!

domingo, 4 de maio de 2008

Resposta: Mídia. A comédia!

Prezada Caroline!
Primeiramente lhe parabenizo por sua coragem em escrever o que pensas e nao teres vergonha de expressar suas idéias.
Me chamo Andrélison A. Neckel, estou morando atualmente em Planalto, formado em filosofia e graduando do 7o. periodo de teologia.
Na verdade escrevo, para dizer-te que hoje mais do que nunca necessitamos de vozes proféticas em nossa sociedade e que continuem a relatar a verdade. Vejo que você está fazendo jornalismo, não se deixe corromper pelo meio que voce irá trabalhar, hoje os nossos meios de comunicação, a grande maioria são manipulados. Se preciso fores, passe por retalhações mas nao camufle a verdade em sua vida.
No mundo há necessidade de pensadores ambiciosos, nao de pensadores de gananciosos. A ambição nos direciona à vislumbrar horizontes desconhecidos, enquanto a ganância nos aprisiona em nosso subjetivismo.
Fico feliz quando vejo acadêmicos, levando a sério seus estudo e contribuindo na sociedade, ou seja, não tendo vergonha de expressar suas idéias.
Se hoje é dificil para muitas pessoas "engolir" ser governado por um metalúrgico é por que ninguém aceita que nosso Brasil seja transformado. Pra nós que moramos no sul do Brasil não é fácil aceitar que os nossos irmãos do norte tenham 3 refeições diárias.
Tenha, pois, certeza que estou contigo e fico feliz por você tambem ter esta clareza de pensamento. Sou um jovem que como muitos de nosso Brasil tem ambição de ver o nosso país transformado...ainda mais, quero ser protagonista dessa mudança...

Atenciosamente,

Andrélison Antonio Neckel

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O caráter

"As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação. A verdade em que você acredita determina seu caráter. A reputação é o que acham que você é. O caráter é o que você realmente é... A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova. O caráter é o que você tem quando vai embora... A reputação é feita em um momento. O caráter é construído em uma vida inteira... A reputação torna você rico ou pobre. O caráter torna você feliz ou infeliz... A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura. O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus".
Esse texto é do Arnaldo Jabor(não tenho lá grandes amores por ele, por questões ideológicas), mas o fato é que me chamou muita a atenção, principalmente por ter nascido e vivido grande parte da minha vida em cidades pequenas, e sei muito o que tudo isso quer dizer.
Apenas uma palavra... Uma conversa ao pé do ouvido! Pode determinar o futuro de uma outra pessoa. Pode acabar de vez com a vida dela. Ou pode mudar o seu destino completamente!
Sábia é a Bíblia na citação onde diz que a língua é o chicote da alma. É com ela que nos expressamos. É através de uma simples e pífia conversa, que transmitimos para todos nossas convicções. O que temos como verdade. Nossos valores e nosso caráter. E é através dela também, que determinamos se gostamos de tal pessoa. Se possuímos alguma afinidade com ela. Se é inteligente ou não passa de uma pessoa desinteressante.
A reputação é construída passo a passo. Alguns usam máscaras. Norteiam a sua verdadeira personalidade. Para a sociedade se apresentam de um jeito, ao virarem as costas, mostram-se de outra forma.
A reputação nada mais é do que a aparência que você consegue transmitir.
O caráter é o que você é por dentro. Tudo o que você conquistou durante a sua vida inteira. Sua moral e sua dignidade!
Reputação é um rótulo. Uma maquiagem que você usa para enganar a si e aos outros.
Já fui indagada uma vez sobre dinheiro e poder. O que eu faria se pudesse ganhar muito dinheiro, fazendo pouca coisa! Como por exemplo, os políticos que são comprados muitas vezes para apoiarem projetos. Trabalham pouco e ganham muito.
Confesso que me imaginei saindo do Congresso Nacional, com um carro importado, vidros pretos, cheia de cartões e dinheiro para poder viajar a hora que me desse vontade e gastar o quanto eu conseguisse(lógico que não são todos os políticos que fazem isso).
Mas na mesma hora eu pensei o quanto eu seria uma pessoa infeliz. O quanto me custaria sair da minha casa e não poder andar de cabeça erguida.
Lógico que eu não quero poder nem dinheiro. Não quero pisar em cima de ninguém jamais.
Quero andar e poder dizer a todos, que tudo o que eu consegui foi com esforço e honestidade.
Falar disso me revolta. Me revolta por que muitas pessoas não sabem o que realmente vale a pena.
Para mim dignidade, honestidade e caráter valem mais do que qualquer fortuna no mundo.
Só quero ter pro resto da minha vida... Uma certeza.
A de que os anjos do céu... Falam muito bem de mim!