quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Carnaval


O carnaval 2009 não foi nada diferente dos outros anos, tivemos desfiles, festas e tudo o que uma festa tipíca brasileira pode oferecer. Mas eu não posso deixar de comentar a minha indignação por vários segmentos da mídia, e pela falta de vergonha na cara de alguns.
É fato que em todas as festas carnavalescas brasileiras, temos consequências graves como aumento no número de acidentes, de gravidez indesejada e no aumento de infectados com o HIV. Mas o que realmente me tira o sono, é ver a nudez explícita na televisão através dos desfiles e todo mundo achando muito normal.
Quer alguns exemplos? No dia 2 de fevereiro desse ano, três turistas alemães tiraram a roupa no saguão do Aeroporto Luís Eduardo Magalhães em Salvador. Quando indagados sobre a atitude, eles alegaram que no Brasil era normal, devido aos trajes que as mulheres usavam aqui.
Se você tirar um tempinho e pesquisar como é vista a mulher brasileira fora do nosso país, irá se deparar com rótulos de mulheres fáceis ou coisa bem pior.
Eu não culpo os estrangeiros, continuo culpando a mídia, onde para um programa ter audiência sempre tem que haver mulheres quase nuas. E no carnaval, só enfeites cobrindo partes íntimas. Mas do que eu estou reclamando, no Brasil é normal. Não é mesmo?

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

A crise por Einstein


Em tempos de crise, não poderia deixar de comentar a frase de Albert Einstein na qual diz: "A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de conseguir a saída e soluções fáceis. Sem a crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise, não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise, é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."
O gênio Einstein já nos deixou, mas já parecia saber dos tempos que estavam por vir. Ligue a televisão e veja o quanto essa crise está em todas as pautas.Todas as discussões.O assunto preferido é falar dos demitidos e das receitas para não perder seu emprego. Ninguém lembra de dizer que estamos tendo a oportunidade de mostrar que somos capazes de vencê-la e mais, que ela não atinge todos os setores. Para mim, ela é mais psicológica, do que real.
Grande jogada do Ponto Frio de divulgar que na sua loja, a crise não entra! Só lá podemos comprar e parcelar tranquilamente, pois se você acabar perdendo seu emprego, o seguro dele cobre o resto das parcelas. Mas eles esqueceram de dizer que nas parcelas, já está embutido o seguro.
Segundo o Jornal do Brasil de 10 de Fevereiro de 2009, empresários brasileiros de setores de vestuário e calçado deram-se conta de que cortaram mais vagas do que precisaram. Agora planejam voltar a contratar para repor os estoques perdidos com as demissões. Intensivos em mão-de-obra, os segmentos admitiram que exageraram na dose por temer a crise.
Já a Agência Brasil do dia 12 de fevereiro afirma que a crise internacional não afetou o ritmo de produção de 58, 5% das indústrias fluminenses, mas mesmo assim houve queda nas vendas. O que era de se esperar, com o medo absurdo que as pessoas estão, falta otimismo e segurança, e isso só ajuda a abrir as portas para que a crise continue!