sábado, 10 de janeiro de 2009

Repúdio a reforma ortográfica


No ano de 2009 simplesmente teremos que nos acostumar a escrever de uma forma diferente, graças ao ex-presidente José Sarney que desde a década de 90, queria emplacar o Brasil nesta nova lei, onde participam todos os países que falam a língua portuguesa.
O que me deixa mais indignada, é que há dez dias atrás podíamos escrever a palavra idéia, com o acento, hoje é considerado um erro ortográfico. Além do mais, nossa língua deixou de ser nossa e virou um produto de barganha comercial e geopolítica.
Agora estamos aqui, tendo que aprender a escrever novamente, várias regrinhas básicas que para mim jamais existiriam. Não deixo de concordar com o escritor Marcos Bagno que em seu livro intitulado “O preconceito lingüístico” (lingüístico não tem mais trema, mas todo mundo esqueceu de avisar o Word das novas regras), afirma que errar na escrita é a mesma coisa que cometer erros para respirar, pois o importante mesmo é o entendimento na comunicação, e devemos respeitar as diferenças sociais e culturais de todos os brasileiros. Sinto mesmo que esses lingüistas devem achar que escrever certo, é uma planta que só nasce no jardim deles!
E agora, o que faremos para compreender a pronúncia de palavras como geléia e colméia que perderam o acento? Acho que os governantes devem mesmo pensar em outros problemas, não em simplesmente mudar a ortografia da nossa língua.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Cultivamos ídolos errados


Essa semana teve a estréia da minissérie global que conta a história da cantora Maysa, no site da emissora no dia posterior a estréia, veio à notícia de que ela tinha sido recorde de audiência.
Em reportagem feita pela revista Istoé, há uma idéia de como foi à carreira da cantora, marcada por escândalos, paixões conturbadas, excesso de álcool e surtos depressivos. E aí eu me indago. Vale a pena contar para o público semelhante história?
Há como admirar uma pessoa assim? Há como tomar como exemplo todos os seus escândalos?
“É a degradação da família brasileira". Foi assim que o presidente Lula definiu as novelas, e não deixo de concordar também, há cada vez mais apelação ao sexo, a traição, a desunião das famílias, aos conflitos e principalmente contra os valores. Aí vêm os autores se defendendo que são histórias da vida real! Que vida real? Todos esses assassinatos, todas essas mentiras e histórias totalmente desqualificadas querendo fazer parte do cotidiano de milhões de brasileiros! Só para tomar como exemplo, já reparou que todas as novelas da Globo passadas em horário nobre, as famílias moram em apartamentos de luxo, vão para a Europa de férias. Até gari de novela tem apartamento fino. É essa a nossa realidade?
Já tive a oportunidade de ler uma entrevista da apresentadora (?) Luciana Gimenez que disse que programas culturais não davam audiência, e o pior é que tenho que concordar com ela.
Cultivamos ídolos errados, assistimos programas errados e contribuímos cada vez mais para a degradação das famílias, dos valores, da moral...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Israel e Palestina


Com relação ao conflito entre Israel e a Palestina, não posso deixar de dizer que fico estarrecida ao ver que inocentes pagam caro com tanta violência. Pessoas que como nós, alheias a tanto ódio, tendo que conviver com ataques sem saber se vão acordar no outro dia.
Fico aqui, com o coração apertado, embalada com a canção de John Lennon que imaginava como eu, que esse mundo pode ser bem melhor. Sem guerras, sem fome e nem sofrimento, sendo um só. Mas essa realidade, como tão cantada na música, está cada vez mais longe.

Lula é 18ª pessoa mais influente do mundo


Segundo publicação da revista americana Newsweek, o presidente brasileiro aparece na frente até do papa Bento XVI, no ranking das personalidades mais influentes do mundo. Para a revista o Brasil tem atualmente a menor taxa de inflação nos países em desenvolvimento, além de possuir US$ 207 bilhões em reservas internacionais.
Lula deve estar mesmo nas nuvens. O único problema agora é a crise internacional, que para mim o ex-torneiro mecânico tirará de letra, afinal 73% dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom, o que confirma uma considerável confiança no seu governo. Além de tudo, o próprio estudo da Newswek considera nossa economia saudável. Só gostaria de ver a cara do Diogo Mainardi, diante disso.