quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Cultivamos ídolos errados


Essa semana teve a estréia da minissérie global que conta a história da cantora Maysa, no site da emissora no dia posterior a estréia, veio à notícia de que ela tinha sido recorde de audiência.
Em reportagem feita pela revista Istoé, há uma idéia de como foi à carreira da cantora, marcada por escândalos, paixões conturbadas, excesso de álcool e surtos depressivos. E aí eu me indago. Vale a pena contar para o público semelhante história?
Há como admirar uma pessoa assim? Há como tomar como exemplo todos os seus escândalos?
“É a degradação da família brasileira". Foi assim que o presidente Lula definiu as novelas, e não deixo de concordar também, há cada vez mais apelação ao sexo, a traição, a desunião das famílias, aos conflitos e principalmente contra os valores. Aí vêm os autores se defendendo que são histórias da vida real! Que vida real? Todos esses assassinatos, todas essas mentiras e histórias totalmente desqualificadas querendo fazer parte do cotidiano de milhões de brasileiros! Só para tomar como exemplo, já reparou que todas as novelas da Globo passadas em horário nobre, as famílias moram em apartamentos de luxo, vão para a Europa de férias. Até gari de novela tem apartamento fino. É essa a nossa realidade?
Já tive a oportunidade de ler uma entrevista da apresentadora (?) Luciana Gimenez que disse que programas culturais não davam audiência, e o pior é que tenho que concordar com ela.
Cultivamos ídolos errados, assistimos programas errados e contribuímos cada vez mais para a degradação das famílias, dos valores, da moral...

Nenhum comentário: