terça-feira, 3 de maio de 2011

Bolsas do Prouni


Uma reportagem exibida no Fantástico no último domingo dia primeiro de maio, denunciou bolsistas do Prouni que obtém o benefício sem ter o direito, pois as bolsas são destinadas a jovens oriundos de famílias pobres que não tem condições de pagar um curso superior. No ano passado, circulou na internet um texto de autoria de Rodrigo Cavalcanti, mostrando exemplos do cotidiano de como os brasileiros são corruptos. O autor nos coloca que o “jeitinho brasileiro” , não existe. É uma forma de nós mascararmos a nossa falta de competência, e muitas vezes até a malandragem, que consideramos ser algo de menor grau, que não afeta ninguém, e que ladrão é quem está no poder e desvia dinheiro. Alguns dos exemplos citados pelo autor ,estão uma simples corrida de táxi, ou em qualquer outro ambiente, onde nos deparamos com um troco errado, um valor a mais, mas que não devolvemos. O caso das bolsas do Prouni, não foge a regra. Há muitas pessoas carentes no Brasil precisando dessa oportunidade, mas que acabam se deparando com “malandros” que possuem condições de arcar com a mensalidade, mas que dão um jeito de passar a perna no governo e ficar com o benefício. Eles não estão apenas enganando o governo com o crime de estelionato, estão enganando a sociedade e a eles mesmos, que como a maioria dos brasileiros, vivem indignados com escândalos de corrupção, com políticos desonestos, que lamentam não viverem em um país mais justo, mas que infelizmente contribuem para isso. Tanto no caso das bolsas universitárias, como nos gestos simples, existem atos de corrupção, de roubo, de falta de ética. Enquanto não houver consciência de nossos atos, não teremos voz e nem moral para reclamar dos outros. O Brasil acaba virando essa ambiguidade, de julgar os outros, mas não dar o exemplo e agir corretamente, e que passar a perna, e enganar, só é um simples e inocente “jeitinho brasileiro”.

Vitória com gosto amargo

Osama Bin Laden, o líder dos atentados terroristas do 11 de Setembro de 2001, finalmente foi morto. Depois de quase uma década, os norte-americanos saíram às ruas em comemoração. É um grande engano comemorar uma vitória com um gosto tão amargo. Quantas pessoas não morrem inocentemente nesses atentados, guerras e afins no mundo? Foi o final de Osama Bin Laden, mas não o fim da violência e das guerras sangrentas. Não foi a última morte, e nem nunca será! A morte do líder não apagou os princípios da Al Qaeda, e nem trouxe de volta a vida de todas as pessoas mortas nas torres gêmeas. Não vi nenhum motivo de comemoração, pois o nosso mundo ao invés de resolver seus conflitos pregando a paz e o diálogo, usa da pior arma que pode existir. A violência do pior tipo: a de devolver na mesma moeda. A de responder aos ataques, com mais ataques ainda. Espero que não haja retaliações, senão o mundo será palco de mais tragédias.

Meu computador não matou ninguém!

O caso do massacre em Realengo, nos trouxe uma nova discussão. O quanto à internet pode nos facilitar a vida, e até ensinar um pseudopsicopata a se transformar em um assassino de sangue frio, oferecendo aulas de como atirar. Mas se analisarmos bem, assim como a internet, o jogo de futebol é uma forma de entretenimento, mas muitas vezes é usado como uma forma de violência entre as torcidas. Tudo acaba dependendo de como as pessoas a usam, se for em benefício seu e dos outros, até por que o meu computador nunca saiu atirando em ninguém.

2 comentários:

Daniela Gorski disse...

Carol, seu blog tá muito fofinho todo rosa!
Parabéns haha
Beijos

Carol disse...

aahauhauahuaua
Rosinha cor de bebê!